Saturday, November 15, 2008

Finalmente pôde (re)descobrir os cantos há muito ocultos. Quando a porta, que o encerrava há meses se abriu, correu tresloucado, batendo nas coisas, tentando manter o equilíbrio enquanto olhava para trás - desconfiado que ela o iria perseguir para o encerrar de novo naquele espaço branco e pequeno. Mas não. Passou o dia todo à solta. E ela nem se incomodara quando ele ia vê-la (sempre tão ocupada). Depois da novidade, terminou ao colo, a sentir aquela mão, que tinha estado tão distante, a escovar-lhe o cabelo lustroso. dorme já (quase silencioso) a aquecer-me o corpo. Ouço-o ainda.

2 comments:

sherazade said...

Não há nada melhor que a liberdade.
Beijos.

Anonymous said...

Que sortudo! :)