Finalmente pôde (re)descobrir os cantos há muito ocultos.
Quando a porta, que o encerrava há meses se abriu, correu tresloucado, batendo nas coisas, tentando manter o equilíbrio enquanto olhava para trás - desconfiado que ela o iria perseguir para o encerrar de novo naquele espaço branco e pequeno. Mas não. Passou o dia todo à solta. E ela nem se incomodara quando ele ia vê-la (sempre tão ocupada). Depois da novidade, terminou ao colo, a sentir aquela mão, que tinha estado tão distante, a escovar-lhe o cabelo lustroso. dorme já (quase silencioso) a aquecer-me o corpo. Ouço-o ainda.
2 comments:
Não há nada melhor que a liberdade.
Beijos.
Que sortudo! :)
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