Ariadne era filha de Minos, rei de Creta. Ora em Creta andava o Minotauro à solta no seu famoso Labirinto. Teseu, um moço comum, foi enviado a Creta para ser sacrificado ao Minotauro, mas quando Ariadne o viu ficou pelo beiçinho, e passou-lhe pela cabeça salvá-lo. Então, como era mulher e prática saiu-se com a ideia do Fio de Ariadne, o parolo só tinha que o desenrolar até chegar ao centro do Labirinto e enrolá-lo na saída. Simples. Mas em troca queria que o moço
acartasse com ela para casório e tudo. Ora ele não estava lá muito pelos ajustes, e mesmo à gajo deixou a pobre moçoila pendurada na ilha de Naxos sem nem um bilhetinho a explicar.
A rapariga ainda ingénua nesta coisa de saber que os moçoilos mentem até com os dentinhos que não têm, ao descobrir-se abandonada chorou que se desunhou. Foi então que Afrodite se apiedou dela e lhe enviou um “gajo” muito, mas muito mais divertido, ainda por cima Deus. Nada mais nada menos que o beberolas extravasado do Baco, que devia ser um grande maluco. A moçoila inebriada pelo bafo e pelas momices do Baco, e qui ça por seu talento para bacanais , nunca mais se lembrou do paspalho do Teseu e foi feliz, e provavelmente pinguça, para o resto de sua mortal vida.
Conclusão, mesmo bêbedo é sempre melhor um Deus e nada como uns copinhos para curar
lembranças tristres. Eram espertos estes gregos não?
1 comment:
Bom... pelo menos tinham uma óptima imaginação ;-)
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