Lisboa acordou com tantas nuvens que tive dificuldades em distinguir as curvas do caminho para o aeroporto. Este, mesmo às 06:30, estava com mais movimento do que o que lhe conheço. Gosto de aeroportos. Das partidas e das chegadas. De observar os rostos ansiosos dos que aguardam e dos sorrisos dos que regressam. Também os que estão simplesmente de passagem parecem ter estampado uma expressão intermédia. No meio dos que reclamam por um lugar à janela, por entre as filas intermináveis de gente que dá as boas vindas ao verão ou que se despede de uma qualquer outra estação, parece (sempre) haver resquícios do espírito nómada (de alguns) humano(s).
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