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Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e o que os outros me fizeram,
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.
Álvaro de Campos
2 comments:
não há nada melhor que o meu campinhos, que está agora na minha mesa de cabeceira, com cinquenta coisas por cima dele e outras 50 por baixo.
tenho mesmo que dar volta a este quarto.
Parece que ele conhecia tudo e todos tão bem. E é ainda mais bonita a forma como ele consegue pôr tudo isto em palavras.
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