Por vezes as respostas encontram-se no silêncio do poema, do que é dito nas entrelinhas da musicabilidade das palavras. Resta-nos emprestar o ouvido ao poeta, murmurar as palavras e deixá-las ecoar, formar sentido, lavar-nos a alma.
"(...)though the radiance which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass, of glory in the flower;
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;"
(Wordsworth)
Ando com isto no ouvido desde Sábado, aquando do visionamento de Esplendor na Relva na 2:. Foi como se abrisse o Livro das Respostas, mas sem as respostas dúbias ou idiotas. Foi como um murmurar visceral, que me mantém alerta para a possibilidade do poema em mim.
1 comment:
Vê lá que o autor do Livro das Respostas ainda te processa..
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