«Mário nós não somos todos burgueses os gatos e os ratos se quiseres, os literatos esses são franceses e todos soletramos malmequeres. Da vida o verbo intransitivo não é burguês é ruim; e eu que nas nuvens vivo nuvens! O que direi de mim? Burguês é esse menino extraordinário que nasce todos os anos em Belém e a poesia se não diz isto Mário é burguesa também. Burguês é o carro funerário. Os mortos são naturalmente comunistas. Nós não somos burgueses Mário o que nós somos todos é sebastianistas.» Natália Correia
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