Acima de tudo, termina a cumplicidade. A capacidade de adivinhar o pensamento d@ outr@. E tudo redunda numa indiferença. Como se aquela pessoa que ali estivesse não passasse de um(a) estranh@.
Será que não conseguimos lidar com as mutações d@s outr@s?
5 comments:
Acho que só não consegue quem não quer. Se acaba, é porque se calhar não existiu. Será?
Não sei, Lueji. Há encontros, reencontros e desencontros.... e há mutações que se debatem com dogmas eternos na cabeça de toda a gente....
Acho que conseguimos lidar com as mutações dos outros, tanto quanto conseguimos lidar com as nossas. Por vezes leva tempo, por vezes é rápido. Uma questão de equilibração.
Deixemo-nos de melodramatismos, ok?
Há um tempo para tudo (alguém dizia ou li algures)...resumindo..às vezes torna-se imperioso estar a sós com nós próprios, é necessário marcar distâncias, (re)lembrar as diferenças e aguardar.....mas o mundo não pára de girar e assim como as estrelas estão lá sempre no nosso tempo de vida (aparentemente porque elas deslocam-se..), as verdadeiras amizades também lá estarão...
Calídia: em tudo o que dizes acertas: as estrelas movem-se de facto, por vezes precisamos de tempo para nós e marcar as distâncias e (re)lembrar as diferenças. O que não precisamos é de sentir que temos de nos proteger d@s amig@s. Porque no dia em que isso sucede, parece-me que aquela amizade já não faz muito sentido. Se nos sentimos agredid@s então há mesmo que repensar certas relações. Se as respostas que temos às tentativas de comunicação é o duro e dúbio silêncio então mais sentido faz que sintamos necessidade de nos proteger daquela pessoa. E aí temos uma espiral que interminável... Também acertas quando dizes que as verdadeiras amizades também lá estarão.. onde é que não sabemos bem...
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