É claro que é uma verdade de La Palisse, porém, há pessoas com espírito escravo. E era sobre essas que falava. Prisioneiras das chaves da(s) casa(s), do(s) carro(s), da(s) casa(s) de férias, das jóias e dos relógios, dos restaurantes e dos cabeleireiros da moda, das mobílias de designers de nome (ainda que seja somente uma questão de pintar o galo de Barcelos de branco...), dos bares in, dos hotéis em frente aos museus (nos quais não se podem perder as obras recomendadas - apenas - e onde se tiram fotografias ao lado da escultura mais famosa, para mostrar a tod@s que se lá esteve), dos livros da moda, dos últimos gritos dos gadgets.... de coisas, portanto.
E, claro que é uma verdade de La Palice. Mas acho curiosas (eufemisticamente falando) as pessoas que, apesar de escravas das coisas, e de estarem perdidas no meio delas, continuam a achar que têm algum poder: admitindo que liberdade é poder e que a falta daquela (por via da dependência das coisas) lhes traz um défice enorme do que propalam.
Picture by David LaChapelle
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