Sinto falta do teu cabelo [negro].
Da tua voz [com sotaque], que recordo com clareza.
Das tuas palavras.
De chegares das festas com um ritmo totalmente desconexo do nosso. Recordo-te de sorriso aberto e também de lágrimas que insistias em [tentar] impedir de escorrerem pelo teu belo rosto.
Lembro-me de te afagar o cabelo, de amaldiçoar alguém por te fazer mal. Das conversas pela noite dentro, das gargalhadas e das confissões. Dos teus cozinhados maravilhosos na cloche.
De nos maquilharmos na casa de banho gigante. [De tu me maquilhares]. De nos embriagarmos. De te levarmos ao Rugby e ao D. Dinis. De ouvirmos as mesmas músicas. De deixarmos de vestir a mesma roupa. De começares a ouvir música 'às bolinhas'. De ficar com o teu anel Telecel e de tu ficares com o meu anel cobra. De cortares o cabelo [e continuares linda] e de o pintares [e continuares linda]. E, não sei bem porquê, hoje sinto mais a tua falta do que habitual.
Foi há quanto tempo? Treze, catorze? [Mas] ainda hoje - agora - ouço a tua gargalhada e agradeço-te. Em breve [muito em breve].
1 comment:
Acredito que essa memória seja das duas.Para sempre!
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