Friday, March 20, 2009

Entre dois (in)finitos

"A indecisão mantém para sempre a atenção ao rubro, quer dizer, viva, acordada, vigilante, pronta para enveredar por um caminho completamente diferente, para deixar vir, dando ouvidos, escutando fielmente, a outra palavra, suspensa do sopro da outra palavra e da palavra do outro - ali mesmo onde ela poderia parecer ainda ininteligível, inaudível, intraduzível."
Jacques Derrida, Carneiros - O Diálogo Ininterrupto: Entre Dois Infinitos, o Poema
Como escutar fielmente a outra palavra, suspendermo-nos no seu sopro? Como deixarmo-nos suspender na palavra do outro? Ou por outra, como suspendemos - é possível suspender a palavra do outro sem a ferir de morte?

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