Monday, May 19, 2008

Q.B.

O diálogo passou-se mais ou menos comigo a fazer perguntas e ele a responder como se eu já as soubesse. Ainda periclitante, perguntei: "então... mas... isso significa que... vou enviar o documento só com o meu nome?", ao que ele replicou: "claro, é quanto baste". E percebi então como um nome pode conter em si próprio uma matéria dispersa e incoerente, ou algo sólido e permanente. Naquele instante, o meu nome reuniu em si mesmo a robustez da certeza e a infinitude da escrita. Naquele documento, um só nome - o meu - foi (é) suficiente.

1 comment:

A. said...

E cada vez mais há-de se bastar a si próprio, o teu nome. :)