Já o Padre António Vieira o dizia:
“Deste discurso se segue uma conclusão tão certa, como ignorada; e é, que os Homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições Angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina e não é, não o há no mundo.”
4 comments:
Começo a entender porque te apaixonaste por ele :)
Não fosse ele 400 anos mais velho!! :)
Humm... o problema é ele ser 400 anos mais velho... o facto de ser padre não te parava! ;-)
No Mundo há tudo o que não é nada. Mesmo o nada, depois de tudo, é tudo o que existe no Mundo. Temos então o nada e tudo que no Mundo são tudo e são nada. Imaginado ou concreto, pode ser tudo e nada. Quanto há neste mundo que já foi nada e agora é tudo!
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