Tivesse eu algo a dizer sobre o assunto e tudo começava de novo. Gizava-te novamente.
Os mesmos olhos, obviamente. Mas apagava o sorriso trocista, ou o olhar inquisidor. E claro, a resposta pronta, maliciosa, gostosa. Não, essa deixava. Não resisto à malícia. Só não resisto à malícia.
Tivesse eu algo a ouvir sobre o assunto e tapava os ouvidos com as duas mãos. Passava-te ao largo. Deixava-te a gesticular sozinho, longe de ti. E de mim.
(...)
2 comments:
Provavelmente, o que escreveste não tinha destinatário. Ainda asssim, eu li. E como teu leitor não posso deixar de ficar perturbado. Não pelo que dizes, porque o que é já o era, mas porque o afirmas. E na afirmação, já és.
Tapa os ouvidos: porque terias muito a ouvir!
Engana-se, caro anónimo. O post está absolutamente endereçado. Mas não se perturbe, que não é caso para tanto.
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