Em primeiro lugar, o meu pedido de desculpas, por ousar escrever-lhe uma epístola.
Fico feliz por ter relembrado Chopin e Sand. Há muito que não pensava nessa história extraordinária. Concordo com quase tudo o que escreveu. Contudo, permita-me que discorde consigo quando diz que as histórias de amor do século XIX nunca terminam bem. Perdão, elas terminam da melhor forma possível! As histórias de amor do século XXI é que nem chegam a ser histórias de amor. São historietas, óperas bufas, que começam e terminam com assinaturas de papel.
As histórias de amor devem ser arrebatadoras, amores vampirescos que sobrevivem apenas do sopro do outro. E gosto de pensar que Chopin colocou em cada pauta (de amor a dois) notas amorosas dedicadas a Sand do mesmo modo que também ele atravessou a escrita dela.
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