A notícia de que o Ministério da Defesa pretende vender património, com vista à redução de despesas, bem vistas as coisas, até pode ser benéfico para Portugal, e, por arrasto, para os portugueses...isto é, se alargarem a ideia para a venda de coisas mais móveis, do género de mentalidades, pessoas e afins.
O conceito não consta de nenhum dicionário de Direito, julgo mesmo ser anticonstitucional, mas hoje sinto-me arrojada.
Se a minha proposta avançar, prometo ajudar e até comprar um F16, desde que a crédito…
Não seria interessante se o tal aproveitamento económico, gestão ou alienação de património militar disponível que o Ministério a Defesa tem na mira, se alargasse à venda — ou mesmo oferta — de tudo o que é banalidade, irresponsabilidade ou imoralidade governativa?
Da mesma forma que se pretende fazer um inventário dos imóveis que não são úteis às Forças Armadas, por que não fazê-lo quanto às coisas móveis inúteis aos portugueses? Podíamos, por exemplo, vender os mais de 100 deputados, que na véspera de um fim-de-semana pascal, enganaram quem neles votou — directa e indirectamente — e que, desmioladamente, picaram o cartão de ponto, escaparam ao trabalho, e zarparam para umas mini férias, à custa de todos nós?
3 comments:
poder, poder.. até talvez pudessemos... agora.. quem é que iria comprar deputados?
do you really believe in that? Bem.. pensando bem... se os elegem (eu incluída, porque voto) alguém também os compraria...
Quanto ao F16 ainda posso entrar numa vaquinha em relação aos deputados a porca torce o nariz.
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