... vagueava o olhar pelo tecto a percorrer as frestas de parede a parede... de uma em uma, em busca do seu final. (Como se fosse o que buscava.)
O olhar preso naquela figura delimitada pelas quatro paredes reafirmava o seu sentimento de um bicho enjaulado.
E tentava uma e outra vez libertar-se daquele desespero e revolta. Buscava nas frestas o final simbólico, do seu sentimento adolescente - sem solução aparente.
Nesse desespero e raiva contida, acurralados, manifestavam-se as dúvidas como sobras da sua fé por reencontrar e renascer no seu mundo.
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